terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Fazer o bem sem olhar a quem?


Várias vezes ouvimos esse ditado, que vem sendo dito ha séculos. Às vezes, quando ando pela rua e vejo algo como ilustrado na imagem (Lembrando que na cidade de São Paulo existe a Lei Cidade Limpa, proibindo propagandas externas) fico me perguntando qual a finalidade de expor a todos um milagre "atendido". Parando para pensar, a humanidade é egoísta e exibe isso sem perceber. Vamos ver? Logo ao prometer algo ao santo em troca da graça, ao invés de prometer espalhar cartazes pelas esquinas (Infringindo a lei), por que não promete doar esse dinheiro investido na confecção dos mesmos e doa para o hospital do câncer, dos queimados, das crianças com HIV, ou até mesmo pro asilo do bairro. Será que o santo não ficaria mais feliz, realizado?Difícil é empenhar-se para fazer o bem a alguém. Enquanto estão preocupados com seus problemas, mesmo apelando para ajuda divina, continuam egoistas pensando que são as únicas pessoas no mundo que os tem. A hipocrisia é discaradamente explícita, onde pula-se o mendigo que dorme na porta da igreja para poder assistir à missa. São essas mesmas pessoas que julgam, criticam, e rezam. E depois? Fica tudo bem, porque me comunguei na missa e todos os meus pecados foram perdoados.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Paranapiacaba


Ontem aproveitei o dia de folga para ir conhecer a vila de Paranapiacaba, onde existe o museu ferroviário da SPR (São Paulo Railway). Indiscutivelmente o lugar é maravilhoso, o museu é muito rico e para quem gosta de natureza é perfeito para sair do stress. Embora os pontos positivos sejam mais pontuais que os negativos, vale ressaltar que o museu não tem ajuda do governo, e muitas coisas estão se deteriorando pela falta de manutenção e local apropriado.


Para chegar à vila, existe um trem que sai da Estação da Luz em sentido a Rio Grande da Serra. Após descer na última estação, existe um ônibus que leva até Paranapiacaba. Particularmente eu adoro museus, e claro, é inevitável não reparar no comportamento das pessoas. Fotos com flash, tocando nos objetos, subindo nos vagoes isolados para tirar foto, um desrespeito total não só com o museu, mas com toda a humanidade que um dia se perdirá por conta de pessoas que não preservam um patrimônio. Dentro do ônibus, pessoas gritavam feito loucas, desrespeitando os idosos e outras pessoas que ali estavam e que não gostam de barulho. Minha sorte foi ter levado o fone de ouvido, podendo amenizar a dor de cabeça enquanto ouvia música.


Como a vila faz parte de uma região de preservação ambiental, carro não pode entrar, somente de quem é morador. Na antiga estação, atualmente servem apenas aos trens de carga que partem para o porto de Santos. Era dali que antigamente engatavam-se os cabos de aço para que tanto cargueiros como trens de passageiros continuassem o trajeto da linha Jundiaí - Santos. Por se tratar de uma região de serra, existe quase sempre uma neblina que cobre a região, mas não perde sua beleza.


Eu recomendo o passeio!