sábado, 25 de agosto de 2012

Um novo caminho

Aqueles que me acompanham lendo os livros que escrevo, quero compartilhar mais essa novidade. A partir de Setembro de 2012 lançarei oficialmente um novo projeto. A Boutique TABV é uma aposta em um mercado que está em expansão, mas ainda rodeado de tabus e preconceitos. E foi pensando nisso que criei essa nova marca. 
A TABV não é uma SexShop qualquer, mas sim uma Boutique voltada do segmento de mercado erótico.   
A construção de nossa marca teve como inspiração a palavra Tabu somada ao antigo alfabeto romano,  onde o I e o V serviam tanto como vogais (atuais i e u) quanto como semivogais (atuais j e v, que soavam como /j/ e /w/). A junção desses dois conceitos deu origem ao nome de nossa boutique: TABV.

Originária de um grupo aborígene australiano, a palavra Tabu de um modo geral pode ser definida como qualquer tema ou comportamento inaceitável ou proibido em uma sociedade. Tabu é um assunto onde a discussão  costuma  ser  evitada  pela  população  em  modo  geral,  devido a diversos motivos,  seja  por alvo de opiniões contraditórias ou assunto de pauta polêmica capaz de questionar  a  moral e bons costumes  de  uma sociedade,  entre outros.  Segundo  Sigmund  Freud (final do séc XIX/ início do séc. XX) e do antropólogo Levi-Strauss (segunda metade do séc. XX), tabu seria um sentimento social coletivo sobre um determinado comportamento  ou  assunto,  uma ponte entre duas determinações  comportamentais,  sendo  uma  biológica  e  outra cultural.  Desta forma,  tabu  difere  de  “regras sociais”  que  são  um  tipo  de  construção cultural  pertencente  a sociedades mais complexas e avançadas, como pode ser estudado no padrão social europeu.

A Roma antiga vivenciava sem dúvida uma sexualidade diferente da nossa. Os   banhos   públicos,   por  exemplo,   além  da  finalidade  higiênica,   constituíam verdadeiros  espaços  sociais  e  lúdicos,  cujo  ritual  pretendia afastar o mau-olhado quebrado pelos risos coletivos.  Embora tenha sido um período  de  certas liberdades sexuais  aceitáveis opostas as de hoje,  não podemos esquecer que no período existia escravidão,  onde os homens livres dispunham de muito mais tempo  e  usavam  esse tempo livre da melhor forma que conheciam: o hedonismo. 

Atualmente estamos passando por essa mudança. A liberalização do trabalho com o auxílio da tecnologia permite que as pessoas possam se dedicar mais aos seus desejos   e   ao   prazer.   Devido  a  isso  muitas  igrejas argumentam que o trabalho é a forma de se manter puro e casto, pois quando não se trabalha existe tempo para o Prazer.

E para atender essa evolução sócio-sexual nasceu a  TABV,  com a finalidade de oferecer aos consumidores mais exigentes  um  novo  conceito  em  loja  virtual   de artigos eróticos, pois acreditamos que atualmente o Prazer é uma opção ao alcance de todos, basta querer. 



NOSSA MISSÃO:

Existimos para oferecer aos consumidores mais exigentes um novo conceito em loja virtual, com serviços diferenciados, qualidade excepcional e respeito à individualidade. Vendemos sonhos, pois acreditamos que a Felicidade é uma opção ao alcance de todos, basta querer. Não há no mundo uma pessoa infeliz após conhecer o prazer de ser o que é. Para isso oferecemos uma vasta gama de produtos que visam contribuir com o ápice das descobertas, sejam elas da Paixão, do Amor, do Prazer, do Fetiche ou do Desejo, e assim exteriorizar a Felicidade ofuscadas por tabus mal resolvidos. 


NOSSA VISÃO:

Inspirados a satisfazer os clientes mais exigentes, trabalhamos 24 horas por dia visando a excelência em atendimento, para que no futuro bem próximo possamos nos tornar a maior e melhor Boutique virtual. Referência em qualidade, sigilo e satisfação são nossas metas vitalícias.  


NOSSOS VALORES:

Acreditamos que o Lucro é a consequência de um trabalho bem feito e um cliente satisfeito. Não abrimos mão da qualidade de nossos produtos e serviços, valores esses que fidelizam nossos clientes.  




Gostaram? Apoiam? Então me ajudem a divulgar! Muitas novidades virão, e conto com o apoio de vocês!

Lu Mounier


domingo, 19 de agosto de 2012

Nova obra!

Sei que muitas pessoas que acompanham minhas obras estão ansiosas pelo novo trabalho. Por isso quero tranquilizá-las e informar que um novo trabalho está a caminho. Estou escrevendo uma nova obra em passos lentos, devido a outros projetos que estou desenvolvendo paralelamente. Agradeço a compreensão de todos e fiquem aí com um pedacinho do próximo livro:




"A noite estava fresca, lua cheia, céu sem nuvens todo estrelado, clima perfeito para momentos de prazer a dois. O semáforo acabara de fechar. Parei o carro à fileira do meio, o primeiro. Puxei o freio de mão e relaxei os pés. Ao meu lado esquerdo parou um carro de vidros escuros. Meu olhar perdeu-se no horizonte daquela avenida que nunca dormia, até que uma leve buzinada do carro ao lado chamou-me atenção. Olhei imediatamente, e os vidros daquele belo automóvel já estavam abaixados, revelando um belo rapaz de barba.
                        Sorriso safado e olhar insinuante. Comecei a me excitar só de imaginá-lo nu. O semáforo permanecia fechado, e no banco de trás meu irmão dormia como um anjo. Pisquei para o moreno que me vazia sinal para encostar, porém, fiz-me de difícil e engatei a primeira, arrancando em seguida com o carro ao mesmo tempo em que sorria para o moreno, dando a deixa de que também estava a fim. Claro que ele percebeu, e possuído por uma notória empolgação foi acompanhando-me até o quarteirão seguinte, onde mais uma vez precisamos parar para aguardar o semáforo.
                        Parando seu carro bem colado ao meu, baixou o volume do seu rádio e inclinou seu corpo para o lado do passageiro questionando:
-Tudo bem?
-Tranquilo e você?
-Melhor agora! Passeando?
-Voltando pra casa...
-E o que um cara tão bonito como você faz essa hora na rua?
-Fui buscar meu irmão na casa da minha tia. - Respondo apontando para o banco de trás, onde o Dudu dormia.
                        Nesse momento o farol abriu. Engatei a primeira e segui em velocidade reduzida até as proximidades do Paraíso, onde encostei o carro em uma rua pouco movimentada, e claro, o rapaz do outro veículo acompanhando-me.
                        Descendo de sua máquina importada ele seguiu até mim dizendo:
-A gente nem se apresentou... Meu nome é Cristiano.
-Prazer, Cristiano! E eu sou Gael.
-Nome tão lindo quanto o dono...
                        Tirei o cinto e abri a porta ao mesmo tempo em que questionava:
-Você é sempre galanteador assim?
-Nem sempre, só com quem merece. Assim como você!"