quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Trailler do livro: O que olhos não veem, coração também sente.




sábado, 24 de novembro de 2007

A crítica construtiva

Quantas vezes você já recebeu uma crítica construtiva? E dessas, quantas você tirou proveito? Eu nunca entendi muito bem qual o fundamento de uma crítica construtiva, muito menos encontrar algo de positivo nelas.
Imagine você chegando em casa feliz da vida, todo produzido para ir a um jantar com seu namorado comemorar um ano de namoro. Ao te ver, seu amigo começa a dizer que aquela roupa não está muito propícia para a ocasião, o perfume está muito forte, o sapato é brega e o cabelo horrível. Para finalizar, seu amigo diz que foi uma crítica construtiva.
No mínimo ele é um invejoso que só estava a fim de te derrubar, pois se quisesse lhe ajudar em algo, faria sugestões, apontaria outras alternativas para te ajudar. Esse negócio de crítica construtiva é uma máscara que as pessoas usam para falar mal de alguém de uma forma "bonita", amena, sem ofender (isso é o que elas pensam), mas já ofendendo. Alguma vez você já ouviu dizer que uma ponte, prédio, casa foi construída com críticas?
Quando você acessa um site, em alguns deles existem as opções:
-Reclamação
-Crítica
-Sugestão
-Elogio

-Dúvida
Até então, nunca vi nenhum campo denominado CRÍTICA CONSTRUTIVA. Pode ser que tenham esquecido de inserir, ou então eu não dei a sorte de encontrar um até agora. Crítica é crítica, e elas são feitas para apontar pontos ruins que não agradam a alguém, ou seja, não constroem nada. Pode ser que após uma crítica, você mude algumas coisas, melhore outras, para que agrade a maioria de um determinado grupo, porém, criticar não é a solução.
Falando nisso... Você já se olhou no espelho hoje? Sua cara me parece meio estranha, olho sujo, credo!... Ops... Desculpe, foi uma crítica construtiva!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Mais um novo livro...

Várias vezes eu ouvia falar sobre "Emos", porém, ninguém nunca soube dar-me a real definição do que era isso. O que achei mais absurdo foi o repúdio das pessoas quanto a esses adolescentes, pessoas essas que mal sabem direito o significado de ser Emo. Quando questionei a uma garota o por quê dela não gostar dos Emos, ela simplesmente disse que não gostava, sem motivos maiores. Pode alguém não gostar de algo sem motivo?
Comecei a pesquisar sobre essa nova tribo e notei que uma das principais filosofias deles é a compreensão e o amor. Afinal, se alguém que apoia o amor e se veste diferente é odiado, qual é o caminho que deseja seguir a humanidade? Não sou Emo, não pretendo ser nem possuo a pretenção de defender ou criticar, mas o que andei observando é que tornou-se moda "odiar os Emos", assim como vestir uma roupa da moda, ter um celular, MP3. Esse "não gostar" está longe de ser uma opinião própria, mas sim, uma forma de pertencer a um grupo, ou seja, meus amigos na escola não gostam, então eu também não devo gostar se não serei zoado por eles.
É muito ruim pensar que os adolescentes se deixam influenciar por causas tão pequenas, atitudes mesquinhas que não os levam a lugar nenhum, além tornar-se um estímulo para a prática de violência gratuita que vem sendo praticada entre jovens da classe média, influenciada por adolescentes rebeldes de países que se julgam exemplares, que maqueiam sua realidade.
Quando resolvi escrever esse livro, não havia passado-me pela cabeça em colocar o personagem em alguma tribo, pois o foco inicial pretendido era um romance homossexual com um garoto deficiente visual. Mas ao presenciar um ato injusto de preconceito contra um garoto Emo, resolvi incluir no personagem principal essa característica, não para defendê-los, mas sim esclarecer a dúvida de muitas pessoas que desgostam sem saber por quê. Ao comentar com uma amiga sobre a sinopse da história ela fez o seguintne comentário: "Só um cego mesmo pra se apaixonar por um Emo." Achei infeliz de sua parte aquele comentário, e como já havia escrito metade da história e possuia o conhecimento de causa, respondi: "Não... Somente pessoas especias conseguem gostar da outra pelo que elas são, e não pelo que aparentam ser. O amor não se pode ver, mas podemos sentir."